Eles tinham um objetivo em comum. Estavam juntos numa missão difícil de ser criticada: retirar traficantes do crime e ressocializar detentos. Um, pela fé, o outro, pela música e pelo trabalho, iam convertendo cadeias e favelas.
E pareciam parceiros, até amigos. Ontem, porém, José Júnior, coordenador do AfroReggae, decidiu bater de frente com o pastor Marcos Pereira da Silva, líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias. Acusa o pastor de ser “a maior mente criminosa do Rio de Janeiro”.
Afirma que o religioso está por trás dos ataques que aterrorizaram a cidade no fim de 2006, logo após a eleição de Sérgio Cabral para governador do estado. E diz que, se ele ou algum membro da ONG for morto, o mandante é o pastor.
Segundo José Júnior, ele e o pastor Marcos se conhecem entre 2006 e 2007. Por pelo menos dois anos, o coordenador do AfroReggae foi um fiador das ações do religioso. Quando o pastor botou os pés na Penitenciária Moniz Sodré, no Complexo de Gericinó, em julho de 2008, depois de quatro anos proibido de pregar em presídios pela Secretaria estadual de Administração Penitenciária, foi pelas mãos de Júnior que ele conseguiu entrar.
A pregação de Marcos Pereira dentro da cadeia — uma mistura bem calibrada de show, teatro e culto — foi usada num dos episódios do “Conexões Urbanas”, programa de TV produzido pelo AfroReggae. Nele, Júnior elogiava o pastor e sua atuação no resgate dos bandidos da vida criminosa. Mas tudo mudou.
As denúncias que fez ontem, de acordo com José Júnior, foram detonadas pelo medo de que algo seja feito contra membros do AfroReggae — alguns deles, ex-traficantes ainda cumprindo pena em regime semiaberto.
E pareciam parceiros, até amigos. Ontem, porém, José Júnior, coordenador do AfroReggae, decidiu bater de frente com o pastor Marcos Pereira da Silva, líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias. Acusa o pastor de ser “a maior mente criminosa do Rio de Janeiro”.
Afirma que o religioso está por trás dos ataques que aterrorizaram a cidade no fim de 2006, logo após a eleição de Sérgio Cabral para governador do estado. E diz que, se ele ou algum membro da ONG for morto, o mandante é o pastor.
Segundo José Júnior, ele e o pastor Marcos se conhecem entre 2006 e 2007. Por pelo menos dois anos, o coordenador do AfroReggae foi um fiador das ações do religioso. Quando o pastor botou os pés na Penitenciária Moniz Sodré, no Complexo de Gericinó, em julho de 2008, depois de quatro anos proibido de pregar em presídios pela Secretaria estadual de Administração Penitenciária, foi pelas mãos de Júnior que ele conseguiu entrar.
A pregação de Marcos Pereira dentro da cadeia — uma mistura bem calibrada de show, teatro e culto — foi usada num dos episódios do “Conexões Urbanas”, programa de TV produzido pelo AfroReggae. Nele, Júnior elogiava o pastor e sua atuação no resgate dos bandidos da vida criminosa. Mas tudo mudou.
As denúncias que fez ontem, de acordo com José Júnior, foram detonadas pelo medo de que algo seja feito contra membros do AfroReggae — alguns deles, ex-traficantes ainda cumprindo pena em regime semiaberto.
Denúncias de José Júnior,coordenador do Afro Reggae,serão investigadas pela polícia
A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou, por meio de nota divulgada na tarde desta quarta-feira, que a chefe da instituição, Martha Rocha, “ao tomar conhecimento das denúncias que envolvem o pastor Marcos Pereira da Silva e o coordenador do AfroReggae, José Junior, determinou a instauração de um inquérito pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) que vai analisar as informações”.
José Júnior acusa o pastor de tramar sua morte e também de ordenar os ataques do tráfico que aterrorizaram o Rio no fim de 2006
A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou, por meio de nota divulgada na tarde desta quarta-feira, que a chefe da instituição, Martha Rocha, “ao tomar conhecimento das denúncias que envolvem o pastor Marcos Pereira da Silva e o coordenador do AfroReggae, José Junior, determinou a instauração de um inquérito pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) que vai analisar as informações”.
José Júnior acusa o pastor de tramar sua morte e também de ordenar os ataques do tráfico que aterrorizaram o Rio no fim de 2006
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