terça-feira, 16 de novembro de 2010

Jogadora da seleção brasileira de vôlei é evangélica

Fabíola é membro da Igreja Batista, em Belo Horizonte
Voz serena, personalidade tranquila. Nada abala a calma de Fabíola. Aos 27 anos, a levantadora brasiliense conquistou a vaga de titular da seleção justamente por dar um ritmo mais cadenciado ao jogo, antes muito acelerado pelas mãos de Dani Lins. No Mundial que terminou no domingo, com a derrota para a Rússia, era fácil ver o temperamento mudar. Bastava o Brasil fazer um ponto, e Fabíola transformava a paz em explosão. Ela é evangélica, da denominação batista, em Belo Horizonte.
"Eu sou mais calma mesmo. Fico na minha, quietinha. Mas, na igreja, digo tudo o que eu quero, peço, agradeço. Converso com as pessoas que estão lá. É muito bom saber que estou protegida e posso passar isso tudo que já recebi para os outros, com uma felicidade plena".
"Nós somos de Brasília, mas meu marido teve uma proposta para trabalhar em Matozinhos, com informática. Aí, fomos levados a essa cidade. E lá, começamos a visitar a Igreja Batista. Mudou demais a minha vida. Trouxe uma tranquilidade maior para a agitação e correria em que a gente vivia", assegura.

A derrota do Brasil para a Rússia no domingo, no entanto, trouxe outro sentimento para Fabíola. Ainda tentando sorrir para as câmeras, depois de muito choro na quadra, a levantadora contou que a tristeza tomou conta do seu dia.

"A gente trabalhou muito e não tinha outra coisa na nossa cabeça a não ser a vitória. Ficamos tristes com isso. Mas acontece. Agora, é seguir em frente, que a vida continua".


Fonte: G1 / Gospel Prime

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